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São Carlos Lwanga e companheiros (3 de junho)

Há 2 anos
São Carlos Lwanga e companheiros (3 de junho)

Neste dia, celebramos a memória dos 22 grandes mártires que na África testemunharam o nome de Jesus. Carlos Lwanga era chefe dos pajens, que serviam na corte do rei Muanga da Uganda.

Acontece que a entrada da evangelização na África, sofreu muito pelas invasões, por isso os missionários tinham que ser homens verdadeiramente de Deus, ou seja, de caridade, pois facilmente eram confundidos como colonizadores. Depois da entrada dos padres que fizeram um lindo trabalho de evangelização que atingiu Carlos Lwanga e outros, o rei se revoltou e no dia 25 de março de 1886 matou pessoalmente o jovem Dionísio que ele surpreendeu ensinando religião e decretou pena de morte para os que rezassem.

Na mesma noite os católicos se reuniram em vigília e 4 catecúmenos foram batizados se preparando para o pior. No dia seguinte Carlos e mais dezesseis se apresentaram ao rei com o firme propósito de não negar a fé, por isso foi queimado vivo diante de todos. Seguindo o irmão na fé, nenhum deles renegou, até que em 27 de janeiro de 1887 o último deles morreu afogado, como parte dos corajosos mártires de Uganda, na África.

Os célebres mártires foram beatificados em 1920. Durante o Concílio Vaticano II foram elevados à honra dos altares. Esta página de heroísmo parece reviver cenas dos primeiros mártires da Igreja. Hoje a Uganda é um dos países mais cristãos da África. Mais uma vez se confirmou a famosa profecia: “O sangue dos mártires é semente de novos cristãos!”

São Carlos Lwanga e companheiros rogai por nós.

Sobre o autor

Raul Ribas

Pós-graduado em Teologia pela Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), membro do Movimento dos Focolares e um entusiasta pesquisador e divulgador da vida dos santos.