Santos Processo e Martiniano (1o de julho)

Nesses dias que sucedem as honras aos apóstolos Pedro e Paulo, a Igreja celebrou ontem a memória dos demais mártires que derramaram seu sangue na defesa da fé, denominados os Protomártires da Igreja, mortos na perseguição de Nero. Dentre eles, a Igreja cultua hoje os santos Processo e Martiniano.
Eles eram soldados pagãos, responsáveis pelos cárceres romanos. Sob a custódia deles estava São Pedro no cárcere Mamertino, que ainda hoje se conserva como monumento histórico, nos subterrâneos de Campidóglio. Era um recinto obscuro, úmido e apertado.
A figura de Pedro que irradiava fé, paciência nos sofrimentos e bondade, comoveu os guardas que, catequizados por Pedro, foram por ele também batizados. Quando Pedro foi levado ao martírio, os carcereiros declararam professar a mesma fé. O juiz, cheio de ira, condenou-os também à morte. Uma morte cruel e lenta conforme registros da época. Receberam contusões na boca, acúleo, nervos de boi, pauladas, chamas e escoriações e por fim foram decapitados. Isso se deu na Via Aurélia, fora da cidade. Seus corpos foram recolhidos com veneração pelos cristãos e sepultados próximo ao túmulo de Pedro, nos jardins do Vaticano.
Quando foi construída a Basílica de São Pedro, suas relíquias foram colocadas honrosamente num altar, na ala direita da igreja, onde um belíssimo mosaico lhes perpetua a memória.
Santos Processo e Martiniano, rogai por nós!