Exposição fotográfica sobre a Amazônia homenageia Dom Cláudio Hummes na PUC-SP
Falecido em julho deste ano, Cardeal foi relator-geral do Sínodo para a Amazônia e presidiu a Conferência Eclesial da Amazônia.
Para homenagear o Cardeal Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo entre 1998 e 2006, falecido em julho passado, e seu empenho missionário pela Igreja e povos amazônicos, a Fundação São Paulo, mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), abrirá ao público na sexta-feira, 9, a exposição fotográfica “Sonhos para a Amazônia”.
Inspirada nos quatro sonhos – social, cultural, ecológico e eclesiástico – expressos pelo Papa Francisco na exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia, a mostra reúne imagens de uma Amazônia pouco revelada, vistas pelas lentes do fotógrafo Fernando Ricci.
A maioria dos registros de Ricci foi feita de forma jornalística, de dentro do barco de uma organização não governamental, que percorreu o Rio Envira, no Acre, levando atendimento clínico, psicológico e odontológico às populações ribeirinhas e indígenas.
DOM CLÁUDIO
Nascido em 8 de agosto de 1934 no atual território da cidade de Salvador do Sul (RS), à época pertencente ao município de Montenegro (RS), o Cardeal Cláudio Hummes ingressou na Ordem dos Frades Menores (Franciscanos) em 1952, sendo ordenado sacerdote em 1958.
Em 1975, o Papa São Paulo VI o nomeou Bispo da Diocese de Santo André (SP). Em 1996, foi nomeado por São João Paulo II como Arcebispo de Fortaleza (CE). Em 1998, o mesmo Pontífice o nomeou 6º Arcebispo de São Paulo, cargo que exerceu até 2006, quando o Papa Bento XVI o nomeou Prefeito da Congregação para o Clero, no Vaticano.
Em 2010, Dom Cláudio retornou ao Brasil, após renunciar ao cargo na Santa Sé por atingir o limite de idade de 75 anos. Então, foi nomeado presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cargo que exerceu até 2019. Foi a partir do trabalho em nome da CNBB que ele conheceu de perto a realidade amazônica. Em 2014, ajudou a criar a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), da qual foi o primeiro presidente. Em seguida, foi relator-geral do Sínodo para a Amazônia e, de julho de 2020 a março de 2022, presidiu a recém-criada Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama).
A exposição acontece no Saguão da biblioteca do campus Monte Alegre da PUC-SP (Rua Monte Alegre, 894, Perdizes). Informações: https://www.fundasp.org.br.
Por Jornal O São Paulo
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