Igreja deve aprender a acolher pessoas com autismo
No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, cabe a reflexão sobre o que a comunidade eclesial tem feito para acolher pessoas com essa e outras necessidades especiais

Em todo o mundo, o dia 2 de abril é dedicado à Conscientização sobre o Autismo, uma síndrome que ainda desafia muito a ciência no que diz respeito à compreensão de suas causas e tratamento, e desafia ainda mais as famílias no que diz respeito à relação com aquela ou aquelas pessoas do seu seio que têm T.E.A. (Transtorno do Espectro Autista).
A Igreja é também desafiada nesse sentido e, por isso, deve dar testemunho de acolhida desses irmãos que, como todos, são filhos de Deus. Infelizmente e mesmo se isolados, há registros de incompreensão da parte de algumas lideranças e fieis que, não sabendo e não se dispondo a aprender sobre como acolher autistas, acabam protagonizando atitudes de preconceito para com essas pessoas, dificultando ou mesmo impedindo a sua plena inserção na vida da comunidade enquanto são justamente as relações pessoais e comunitárias uma das principais demandas de quem sofre com T.E.A..
Para marcar essa data e a reflexão que ela pede, publicamos a seguir dois breves testemunhos. Um, do editor-chefe da Agência de Notícias SIGNIS, Luís Henrique Marques, dado em nome da sua família, sobre a relação com o pequeno Diego, seu sobrinho. Esse breve texto foi publicado orginalmente nas redes sociais no ano passado:
Além disso, indicamos a leitura de uma reportagem publicada pelo Vatican News em setembro de 2021, de autoria do jornalista Ricardo Gomes, sobre a experiência do jovem brasileiro Davi Mendonça Cardoso. Intitulada "Lições de vida de um jovem autista", mais que uma história de vida a ser conhecida, essa reportagem nos faz pensar sobre o papel da fé e da família no desenvolvimento pessoal, social e espiritual de crianças e jovens autistas:
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2021-09/licoes-de-vida-de-um-jovem-autista.html
Novo símbolo do autismo
"O símbolo do autismo representado pelo infinito, também conhecido como logotipo da neurodiversidade, foi criado pelos próprios autistas. O infinito nas cores do arco-íris celebra a esperança e a diversidade de expressão dentro do T.E.A." (Google)
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