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Ciclo de rodas de conversa sobre exploração mineral tem início nesta quarta

Entre as organizações promotoras da iniciativa estão a Caritas Brasileira – Regional do Ceará e a Fiocruz

Há 3 anos - por Luís Henrique Marques
Ciclo de rodas de conversa vai discutir a exploração de urânio e fosfato no Brasil
Ciclo de rodas de conversa vai discutir a exploração de urânio e fosfato no Brasil (foto por Brasil de Fato)

Tem início nesta quarta-feira (9 de fevereiro), a partir das 19h30, o ciclo de rodas de conversa “Diálogos da Mineração de Urânio e Fosfato”, cujo objetivo central é promover o debate sobre os riscos da exploração mineral e nuclear para a sociedade brasileira. Promovem o ciclo a Articulação Antinuclear do Ceará (AACE), o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC) por meio do Grupo de Trabalho Política Agrária, Urbana e Ambiental-PAUA, grupo Trabalho, Meio Ambiente e Saúde da Universidade Federal do Ceará (Tramas/UFC), Assessoria Jurídica e Popular Frei Tito (EFTA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Movimento pela Soberania Popular da Mineração (MAM), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Cáritas Brasileira – Regional Ceará. A primeira roda de conversa, de uma série de sete, será transmitida pelos canais do YouTube e Facebook da ADUFC. Apoiam o ciclo as organizações Justiça nos Trilhos, Comitê em Defesa dos Territórios frente à Mineração, Greenpace, Rede Brasileira de Justiça Ambiental e Articulação Antinuclear Brasileira.

Segundo os organizadores, o foco e atenção desse primeiro debate é o Estado do Ceará, onde vivem diferentes povos indígenas (Potyguara, Tabajara, Gavião, Tubiba-Tapuia, Kanindé, Karão, Jaguariba, Anacé e Tapeba), várias comunidades quilombolas e assentamentos camponeses cujas terras poderão ser ameaçadas com o início das atividades de exploração mineral de urânio e fosfato pelo Consórcio Santa Quitéria, mantido pela empresa INB & Galvan, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ainda de acordo com as organizações promotoras do ciclo, essas comunidades não foram consultadas sobre o empreendimento, conforme determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e correm o risco de sofrerem com o desabastecimento hídrico, danos irreparáveis à saúde e impactos ambientes e econômicos.

Essa primeira roda de conversa contará com as participações de Talita Furtado (Tramas/UFC), Estevão Palicot (Universidade Federal da Paraíba-UFPB), Teka Potyguara (agricultora, ambientalista e liderança indígena) e Aurila Maria Sales (quilombo Nazaré, de Itapipoca-CE). A mediação será de Julianne Mello. Participarão também com depoimentos Elvis Aroerê Tabajara (militante do movimento indígena) e Gleidison Karão Jaguaribaras (agricultor, ambientalista e liderança indígena).  A exemplo da primeira, as demais rodas de conversa serão transmitidas nas quartas-feiras seguintes, sempre a partir das 19h30.

Para acompanhar o 1º Encontro dos “Diálogos da Mineração de Urânio e Fosfato”, basta acessar:

YouTube: https://www.youtube.com/watch?v+IXTVecdv_PE

Facebook: https://www.facebook.com/ADUFC

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